domingo, 8 de maio de 2011

Alma Branca

Que palavras feridas serão estas?!
Cheias de mágoa e terror
Só se fazem sentir por dentro,
Não serão palavras de ódio mas de amor.

Só penso que de um sonho não passa
Mas é a realidade que se torna em dor.

Não são apenas riscos
São aqueles olhos bem vistos,
Que se escondem agora sobre a multidão,
Vê-se o sangue e aquela alma branca
Que se torna problemas de um coração.

Agora os passos já não podem ser dados
Como as palavras já não são ouvidas,
Tem que haver apenas força
Para as vidas continuarem a ser vividas.

Mas um dia te irei ver,
Naquelas nuvens e naquele céu
Vou conheçer o meu reino
E aquele que agora é teu.

Vou salpicar com palavras quentes
Pois as frias já não as posso ver
Vou contar-te problemas
Ler-te todos estes poemas,
Tudo isto depois de morrer.

A tua hora já chegou
E seguiste apenas o teu caminho
A morte bateu-te á porta
Mas amigo, não estás sozinho!

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